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Uma noite especial: CSA Novo Leblon inaugura obra sobre a conversão de Santo Agostinho

Notícias da Província

29.04.2025 - 08:42:00 | 3 minutos de leitura

Uma noite especial: CSA Novo Leblon inaugura obra sobre a conversão de Santo Agostinho

Na noite de 24 de abril, dia da Conversão de Santo Agostinho, a comunidade educativa do Colégio Santo Agostinho Novo Leblon foi presenteada com uma obra de arte que convida à contemplação e à reflexão. O evento contou com uma aula inaugural conduzida pelo diretor do Colégio, Frei Nicolás Caballero, e pelo pintor e muralista Rafael Bteshe, autor da obra. A cerimônia reuniu frades agostinianos, FSAR, JAR, o representante das Escolas Católicas, Padre Thiago Azevedo, educadores, pais, alunos e autoridades do Rio de Janeiro, entre elas o vice-prefeito da cidade e ex-aluno da instituição, Eduardo Cavaliere.

 

A partir de agora, quem percorre as escadas do CSA Novo Leblon se depara com uma verdadeira janela da pedagogia agostiniana: uma pintura que, além de retratar a conversão de Santo Agostinho, sintetiza os valores que fundamentam o projeto educativo do Colégio

— interioridade e fé, verdade, liberdade, amizade, solidariedade e comunidade. Cada elemento da obra revela o compromisso com a formação integral do ser humano, alinhando-se ao lema "Amor e Ciência: educar mente e coração". O livro nas mãos de Agostinho, o brilho no olhar, a roda das crianças, a ternura de Santa Mônica e a presença de Nossa Senhora expressam o equilíbrio entre razão e sensibilidade, conhecimento e amor, marca da educação agostiniana.

 

Na cena, Santo Agostinho aparece ajoelhado, com as Escrituras em mãos, no momento de escuta do “Toma e lê”. Seu olhar elevado e a presença de seu amigo Alípio representam a busca por sentido e a importância da amizade verdadeira no caminho do saber. No centro, crianças de mãos dadas formam uma roda, símbolo da comunidade educativa, enquanto outras, cuidando de um passarinho ferido, revelam a solidariedade e o cuidado com os mais frágeis. À direita, Santa Mônica personifica a perseverança dos educadores e responsáveis, enquanto, no alto, Nossa Senhora da Consolação ilumina discretamente a cena, reforçando a ternura e a confiança na missão de educar. Sobre a pintura, uma águia em voo representa a liberdade que nasce da verdade acolhida.

 

Um detalhes marcante do painel é a atualização do cenário: o jardim de Milão, que testemunhou a conversão de Santo Agostinho, ganha, ao fundo, os morros do Rio de Janeiro um convite a reconhecer que a busca pela verdade e pela continua viva também na nossa realidade. Como destacou Frei Nicolás em sua fala: “Se Santo Agostinho vivesse na atualidade, gostaria de ser carioca. Com certeza, se encantaria com o Rio de Janeiro uma cidade vibrante e cheia de contrastes, onde a inquietação do coração encontra tanto desafios quanto caminhos para a verdade. Talvez a descrevesse como uma 'frigideira de paixões', mas também como um lugar propício para amar verdadeiramente, cultivar uma fé forte e se inspirar na sabedoria. Agostinho encontraria, no meio da agitação fluminense, sinais da graça divina, lembrando-nos de que 'nosso coração está inquieto enquanto não repousa em Deus'.”

 

A pintura é um espelho. Que cada um de nós se veja nele e se sinta parte dessa grande história de amor, de esperança e de pedagogia agostiniana.


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