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Agosto Mês Vocacional

Notícias da Província

02.08.2019 - 12:07:40 | 8 minutos de leitura

Agosto Mês Vocacional

No Brasil já virou tradição rezar pelas vocações no mês de agosto. Vocação, como sabemos, é uma palavra derivada do verbo latino vocare que significa chamar. Vocação, portanto, é a resposta humana a um chamado divino. Costuma-se distinguir cinco grandes tipos de vocação. Um não exclui o outro. Pelo contrário, se supõem e se completam. O primeiro deles é a vocação à vida. Todos nós vivemos porque fomos chamados à existência. Ninguém vive porque decidiu viver. Alguém nos chamou para a vida. Toda vocação corresponde a uma missão. A vocação à vida exige de nós o compromisso de defendê-la e de promovê-la em toda a sua amplitude: saúde, educação, oportunidade de trabalho, enfim, tudo o que permite a uma pessoa viver de modo digno. Neste sentido o Papa Francisco na Audiência Geral do dia 11 de junho deste ano voltou a afirmar que a vida é dom de Deus. Foi esta a sua exortação: “Somos chamados à defesa e ao serviço da vida desde a concepção no ventre materno até a idade avançada, quando ela é marcada pela enfermidade e pelo sofrimento. Não é lícito destruir a vida, torná-la objeto de experimentações ou falsas concepções. Peço-lhes que rezem para que a vida humana seja sempre respeitada, testemunhando assim os valores do Evangelho, especialmente no âmbito da família”. O segundo tipo é a vocação à santidade. São Paulo diz que a vontade de Deus é a nossa santificação (1Ts 4,3). A vocação à santidade sempre foi necessária. Nos dias de hoje, porém, ela se faz mais urgente. São João Paulo II, ao iniciar o atual milênio, propôs, como primeira tarefa dos cristãos, a busca de santidade. Para ser santo não é necessário que se faça algo extraordinário. Basta viver com amor e fé as ocupações ordinárias de cada dia. O terceiro é a vocação que nos leva a assumir um “estado de vida”. Esta vocação é de importância capital. Tão importante que, no linguajar comum, é nela que pensamos quando falamos em vocação. Quando alguém opta pelo matrimônio deve estar consciente que será esposo ou esposa vinte quatro horas por dia, pelo resto da vida. A mesma coisa acontece para os que escolhem a vida consagrada ou sacerdotal. Daí o cuidado que se deve ter na hora de decidir por este ou por aquele estado de vida. O quarto tipo chama-se vocação profissional. O trabalho é uma das características do ser humano. A Palavra de Deus diz-nos que fomos criados à sua imagem e semelhança. Pelo trabalho, criamos novas realidades, refletimos a ação do Criador. No entanto, após o pecado, o trabalho tornou-se ambíguo. Em vez de contribuir no aperfeiçoamento da criação, pode tornar-se instrumento de dominação e destruição. Daí a importância de olharmos o trabalho como vocação e de escolhermos uma profissão que realmente nos realize. Não seria nada interessante passar oito ou mais horas por dia, durante dois terços de nossa vida realizando uma tarefa desagradável. Não teria graça viver. A santidade com muita probabilidade não seria alcançada. As pessoas com quem iríamos conviver, certamente teriam ao seu lado, uma pessoa mal-humorada e estressada. A quinta possibilidade vocacional é a que acontece dentro da comunidade eclesial. Assumir serviços na Igreja é também uma vocação. Falando aos Apóstolos, Cristo fez questão de dizer que não tinham sido eles que o haviam escolhido, mas ele foi quem os escolhera. Numa outra oportunidade exorta-nos a pedir ao Senhor da messe para que mande operários para a sua messe. Hoje em nossa Igreja temos diversos ministérios. O exercício deles supõe o chamado divino e exige disponibilidade de quem se sente chamado. Se é graça o chamado, é graça também a resposta. Por isso, só se entende vocação num clima de fé e oração. Neste ano, o mês vocacional está motivado com o lema: “Mostra-me Senhor os teus caminhos”. Vamos mobilizar nossas paróquias, nossas pastorais, nossos movimentos e nossos serviços. É preciso que neste mês de agosto, todas as nossas atividades e celebrações tenham alguma referência vocacional. Vamos rezar por nós mesmos para que o nosso entusiasmo pelo Reino se renove e ganhe mais vigor, vamos também pedir para que muitos irmãos e irmãs se despertem e venham somar conosco nesta linda tarefa de levar Cristo e semear paz nos corações de muitos irmãos e irmãs. Artigo de Dom Manoel João Francisco - Bispo de Cornélio Procópio publicado originalmente em : http://www.cnbb.org.br/agosto-mes-vocacional/   │ES│ ESPAÑOL

Agosto, mes de las vocaciones

  En Brasil se ha convertido en una tradición rezar por las vocaciones en agosto. Vocación, como sabemos, es una palabra derivada del verbo latino. vocare que significa llamar. La vocación, por lo tanto, es la respuesta humana a un llamado divino. Suele distinguirse cinco grandes tipos de vocación. Uno no excluye al otro. Por el contrario, se supone y se completan. El primero de ellos es la vocación a la vida. Todos vivimos porque hemos sido llamados a existir. Nadie vive porque decidieron vivir. Alguien nos llamó a la vida. Toda vocación corresponde a una misión. La vocación a la vida nos exige el compromiso de defenderla y promoverla en toda su amplitud: salud, educación, oportunidades laborales, en definitiva, todo lo que permita a una persona vivir de manera digna. En este sentido, el Papa Francisco en la Audiencia General el 11 de junio de este año afirmó que la vida es un regalo de Dios. Esta es su exhortación: “Estamos llamados a la defensa y al servicio de la vida desde la concepción en el útero hasta la vejez, cuando está marcada por la enfermedad y el sufrimiento. No es lícito destruir la vida, convertirla en objeto de experimentación o error. Te pido que reces para que la vida humana siempre sea respetada, dando testimonio de los valores del Evangelio, especialmente dentro de la familia ".   El segundo tipo es la vocación a la santidad. San Pablo dice que la voluntad de Dios es nuestra santificación (1 Tes. 4: 3). La vocación a la santidad siempre ha sido necesaria. Hoy en día, sin embargo, se vuelve más urgente. San Juan Pablo II, al comienzo del presente milenio, propuso, como primera tarea de los cristianos, la búsqueda de la santidad. Para ser santo no tienes que hacer algo extraordinario. Simplemente vive con amor y fe las ocupaciones ordinarias de cada día.La tercera es la vocación que nos lleva a asumir un "estado de vida". Esta vocación es de capital importancia. Tan importante que en el lenguaje ordinario es donde pensamos cuando hablamos de vocación. Cuando uno elige el matrimonio, debe ser consciente de que será esposo o esposa las veinticuatro horas del día por el resto de la vida. Lo mismo sucede para quienes eligen la vida consagrada o sacerdotal. De ahí el cuidado que se debe tener al decidir este o aquel estado de la vida.El cuarto tipo se llama vocación profesional. El trabajo es una de las características del ser humano. La Palabra de Dios nos dice que fuimos creados a su imagen y semejanza. A través del trabajo creamos nuevas realidades, reflejamos la acción del Creador. Sin embargo, después del pecado, el trabajo se volvió ambiguo. En lugar de contribuir a la perfección de la creación, puede convertirse en un instrumento de dominación y destrucción. De ahí la importancia de considerar el trabajo como una vocación y elegir una profesión que realmente nos satisfaga. Sería poco interesante pasar ocho o más horas al día durante dos tercios de nuestras vidas haciendo una tarea desagradable. No sería divertido vivir. La santidad probablemente no se lograría. La gente con la que íbamos a vivir seguramente tendría una persona gruñona y estresada a su lado.   La quinta posibilidad vocacional es la que ocurre dentro de la comunidad eclesial. Asumir el servicio en la Iglesia es también una vocación. Hablando a los Apóstoles, Cristo hizo un punto al decir que no lo habían elegido a él, sino que él los había elegido a ellos. En otro momento se nos insta a pedirle al Señor de la cosecha que envíe trabajadores a su cosecha. Hoy en nuestra iglesia tenemos varios ministerios. Su ejercicio presupone el llamado divino y requiere la disponibilidad de aquellos que se sienten llamados. Si la llamada es gracia, la respuesta es gracia también. Por lo tanto, la vocación solo se entiende en un clima de fe y oración.Este año, el mes vocacional está motivado por el lema: "Muéstrame tus caminos, Señor". Movilicemos nuestras parroquias, nuestras pastorales, nuestros movimientos y nuestros servicios. Este agosto, todas nuestras actividades y celebraciones deben tener alguna referencia vocacional. Oremos por nosotros mismos para que nuestro entusiasmo por el Reino se renueve y fortalezca, también pediremos a muchos hermanos y hermanas que se despierten y se unan a nosotros en esta hermosa tarea de traer a Cristo y sembrar la paz en los corazones de muchos hermanos y hermanas.  
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