Fray Eddy Polo: “En este tiempo necesitamos llevar un mensaje de tranquilidad y paz con sensatez y prudencia”
26.03.2020 - 16:58:24 | 5 minutos de leitura
También habló sobre los bulos y las fake news
Nicolás Vigo | El agustino recoleto, presidente de la Conferencia de los Religiosos y vicario de Venezuela de la provincia Santo Tomás de Villanueva, fray Eddy Omar Polo, considera que este tiempo es el mejor momento para hacer sentir nuestra presencia a las infectados por el COVID - 19.
También manifestó que no es el momento para buscar culpables ni asustarnos por la pandemia, más bien es una oportunidad para ayudar a los demás: “En momentos tan difíciles como este para la humanidad, cuando la zozobra, la angustia y el miedo llegan a muchas personas, ya no es el tiempo de buscar a los culpables ni asustarse por las cifras de contagiados; por el contario, ahora tenemos la obligación de acompañar a las personas que necesitan de nuestra ayuda”.
Sobre el modo cómo hacerlo, Polo Ángeles, expresó que la cercanía y la asertividad, responsables, son necesarios: “Esto lo podemos hacer de muchas maneras y de forma creativa. Hoy se trata de tener un acercamiento responsable, respetando las medidas sanitarias de seguridad, pero que no afecten nuestro asertividad, como misioneros de la misericordia”, puntualizó.
Asimismo, el vicario de Venezuela invitó a sacar lecciones positivas de este momento difícil que enfrenta el mundo, dejando de lado ideologías y posición social: “Es necesario seguir siendo solidarios con todos. El COVID - 19 no ha hecho distinción de nadie. En medio de esto tenemos que sacar lo positivo: nuestra vulnerabilidad, somos seres humanos sin distinción de ideologías ni posición social. Todos somos hijos de Dios. Ahora se trata de redescubrir nuestro sentido de la vida, de recomponer nuestros ambientes sociales y crecer en la fraternidad, la solidaridad, la mirada interior y la vida misma. Creo que Dios nos hace un llamado para sentirnos iguales y nos llama a tener puentes que nos unan más”, manifestó.
Del mismo modo, se pronunció sobre la intoxicación de mala información que hay en las redes sociales, los bulos y las fake news; sobre ello dijo que es mejor llevar un mensaje de paz y comunicar el esfuerzo que hacen muchas personas: “En este tiempo necesitamos llevar un mensaje de tranquilidad y paz con sensatez y prudencia. Pero también de ser solidarios y valorar el trabajo de muchas personas que están dándolo todo por la curación de las personas contagiadas”.
Finalmente, exhortó a todas las personas del mundo a recordar su condición de cristianos solidarios: “Tengamos abiertas las puertas a aquellos que van en busca de nuestra ayuda. Es deber humano y cristiano que no podemos olvidar. Además, necesitamos colocamos nuestra confianza en la misericordia del Señor para ser portadores de esperanza”, sostuvo.
Venezuela es otro de los países latinoamericanos afectados por el COVID – 19, si bien aún nos hay muertos, el 25 de marzo superó la barrera de los 100 infectados.
│POR│ - Português
Frei Eddy Pólo: “Neste momento, precisamos transmitir uma mensagem de tranquilidade e paz com sensibilidade e prudência”
Ele também falou sobre trotes e notícias falsas
Nicolas Vigo│O agostiniano recoleto, presidente da Conferência Episcopal Venezuelana (CONVER) e vigário da Venezuela da província de Santo Tomás de Vilanova, Frei Eddy Omar Polo, considera que este é o melhor momento para fazer sentir nossa presença pelos infectados pelo COVID-19.
Ele também afirmou que não é o momento de procurar culpados ou se assustar com a pandemia, mas é uma oportunidade de ajudar os outros: “Em tempos tão difíceis como este para a humanidade, quando a ansiedade, angústia e medo atingem muitas pessoas, não é mais hora de procurar os culpados ou ficar assustados com o número de infectados; pelo contrário, agora temos a obrigação de acompanhar as pessoas que precisam de nossa ajuda”.
Sobre como fazer isso, Polo Ángeles disse que é necessária proximidade e assertividade, responsável: “Podemos fazer isso de várias maneiras e de forma criativa. Hoje, trata-se de uma abordagem responsável, respeitando as medidas de segurança sanitária, mas isso não afeta nossa assertividade, como missionários de misericórdia”, ressaltou.
Da mesma forma, o vigário da Venezuela convidou a tirar lições positivas deste momento difícil que o mundo enfrenta, deixando de lado ideologias e posição social: “É necessário continuar sendo solidário com todos. O COVID-19 não fez distinção de ninguém. No meio disso, temos que destacar o positivo: nossa vulnerabilidade, somos seres humanos sem distinção de ideologias ou posição social. Somos todos filhos de Deus. Agora, é uma questão de redescobrir nosso senso de vida, recompor nosso ambiente social e crescer em fraternidade, solidariedade, olhar interior e vida em si. Eu acredito que Deus nos chama a sentir-se iguais e nos chama a ter pontes que nos unem mais ", disse ele.
Da mesma forma, ele falou sobre a intoxicação por más informações que estão nas redes sociais, trotes e notícias falsas. Sobre isso, ele disse que é melhor levar uma mensagem de paz e comunicar o esforço que muitas pessoas fazem: “Nesse momento, precisamos levar uma mensagem de tranquilidade e paz de forma sensata e prudente. Mas também para apoiar e valorizar o trabalho de muitas pessoas que estão dando tudo de si pela cura de pessoas infectadas”.
Finalmente, ele exortou a todas as pessoas do mundo a se lembrarem de sua condição de cristãos solidários: “Vamos abrir as portas para aqueles que buscam nossa ajuda. É um dever humano e cristão que não podemos esquecer. Além disso, precisamos depositar nossa confiança na misericórdia do Senhor para ser portadores de esperança”, disse ele.
A Venezuela é outro dos países latino-americanos afetados pelo COVID-19, embora ainda não tenhamos mortos; em 25 de março ultrapassou a barreira dos 100 infectados (Traduzido por Rodolfo).
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