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"Tia" Zélia Carrijo recebe o título de irmã Geral da Ordem

Notícias da Província

23.12.2020 - 06:00:00 | 3 minutos de leitura

A vida de Maria Zélia Rodrigues Carrijo está ligada a mais de 60 anos à Ordem dos Agostinianos Recoletos, sempre pelo carinho e o afeto dos religiosos da Capelinha, em Franca - SP.

Dona Zélia Carrijo e Fr. André Pereira

O Prior Geral Fr. Miguel Miró nomeou duas novas irmãs Gerais da Ordem. Junto com o cardeal Baltazar Porras, duas mulheres com histórias simples, mas cheias de amor e carinho, receberam este reconhecimento. Juana Tenorio Ramírez e Maria Zélia Rodrigues estão intimamente ligadas a duas comunidades de agostinianos recoletos no Perú e no Brasil.

No último dia 09 de dezembro, às 19h em uma missa interna no Seminário N. Sra. Aparecida, Zélia Carrijo recebeu o Título de irmã geral da Ordem das mãos do Prior Provincial Fr. Miguel Ángel Hernández. Infelizmente, devido à pandemia que assola este ano a humanidade; vimo-nos obrigado a atrasar a sua entrega devido ao período de isolamento. Mas, chegou o grande dia. Fr. Miguel acrescentou na homilia: “gratidão é o nosso sentimento por sua doação de vida ao longo de tantas décadas a esta comunidade local”.

Da esquerda para direita: Fr. Danilo, Fr. Rodolfo, Fr. Miguel Ángel (Provincial) e Fr. José Carlos

Sem fazer nada de extraordinário, do ordinário de cada dia, suas vidas estiveram ligadas à de muitos religiosos que as consideram parte da Ordem. Sem serem religiosas, amam a Ordem e a contagiam com sua fraternidade.

‘Tia Zélia’ da Capelinha

Maria Zélia Rodrigues Carrijo, membro da FSAR (Fraternidade Secular Agostiniana Recoleta) também está vinculada diretamente ao Seminário Nossa Senhora Aparecida (Capelinha) desde sua origem, em Franca, São Paulo, Brasil. Ela viu como o convento foi construído e as grandes as suas torres imponentes. Durante toda a sua vida foi uma benfeitora abnegada da comunidade religiosa que lá vive.

O carinho que demonstra pelos seminaristas e frades é tal que todos a conhecem como ‘Tia Zélia’, embora mais do que uma tia, sempre foi uma grande ‘mãe’ de todos. Nas enfermidades pôde cuidar e assistir alguns religiosos com remédios e carinho para tornarem mais fortes nos tempos de sofrimento. Além disso, estende o seu afeto e cuidado dos seminaristas que ali residem nesta comunidade.

'Tia' Zélia com os seminaristas formandos de 2020

Para ela: a “Capelinha é a minha segunda família”. Os religiosos são seus "filhos frades". Muitos deles vão até a sua casa nas horas vagas para estar com o que consideram ser sua "segunda mãe" lá podem descansar e ouvir os seus conselhos. Ela recorda que no Seminário precisa haver muita "união e amor" e ninguém pode se sentir excluído. Zélia ainda pede aos formadores que “compreendam cada um dos formandos; pois, cada um traz uma história vida diferente”. Ela diz a todos que devem viver com um "coração humano".

Sua vida está entrelaçada desde o início aos agostinianos recoletos de Franca. Por seu carinho e zelo pelos religiosos, a Ordem concedeu-lhes o reconhecimento o título de irmã geral, concedido a "aqueles fiéis que se destacam como insignes benfeitoras da comunidade", como indicado nas Constituições da Ordem dos Agostinianos Recoletos.

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